quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

VOLTANDO A PEDALAR


Depois de uma semana de negociação e muito olho gordo, o Rei das Pedaladas volta para o lugar certo: a Vila que o revelou para o mundo! Foram 5 longos anos de espera, sempre repetindo a escrita de que quem torce de longe, tem sempre uma dor por perto. Com nós, santistas, não foi diferente. Ainda mais vendo em Madrid e em Manchester um futebol bem aquém daquele da Baixada Santista. Aquele que nos trouxe os títulos brasileiros de 2002 e 2004, o vice da Libertadores em 2003 e, acima de tudo, o orgulho de torcer para um futebol arte e, como podem ler, também campeão. Se o real motivo é pessoal, garantir uma vaga na seleção de Dunga, não nos importamos! Pelo contrário, inclusive bancamos! 1 milhão de reais por mês e priorizar o Manchester City em uma eventual negociação dos craques Neymar e Paulo Henrique Ganso é muito! Mas vale a pena por tudo que estamos sentindo! Querendo ou não, desde que Robinho se foi, deixamos de pedalar para patinar nas tabelas de classificação e escorregar no excesso de nada! Queremos muito e Robinho é muito! Ao lado da molecada, vai novamente sentir-se em casa. Em casa, vai lavar a alma, passar a crise e servir-se como um banquete não só à nação que espera o hexa mundial, mas, sobretudo, àquela que não se priva de um bom futebol e de um excelente camisa 7. Welcome back, agora, só em português, Robinho!







TROCANDO OS PÉS PELAS MÃOS


A média deste início de Goianão de quase 3 gols por partida é boa, mas poderia ser ainda melhor se não fossem certos milagreiros. Não é essa a definição de quem torna realidade aquilo que parecia impossível? Pois é... exatamente o que fizeram Lauro e Max, os goleiros que valeram pelos seus times nessa última rodada. O Trindade, por exemplo, arrancou um empate na Serrinha não porque o Goiás é lanterna e nem sequer criou chances. Pelo contrário, a culpa é TODINHA do camisa 01 tricolor, que pegou quase tudo que veio de dentro da área e de fora dela. O resto ficou por conta da trave e de Amaral, a exceção que contou com a sorte (leia-se perna do zagueiro = desvio). No OBA, Max, arqueiro colorado, resolveu dar início a uma guerra santa, afinal, depois de várias rebatidas e da ESPETACULAR sequência de tree little catchs, fica até difícil escolher quem fez mais milagre! Se vir os lances, canonize você!



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ELE SE ESQUECEU DAS ASAS


Os campeonatos estaduais estão só começando, o que não significa garantia de emprego para técnico algum. Por todo o Brasil já se tem notícias de demissão. No Norte do país, já caíram, por exemplo, Felinto Holanda (conhecido do futebol goiano), que mesmo invicto no campeonato cearense, acabou dispensado pela diretoria. No campeonato pernambucano, o primeiro a cair foi Reginaldo Sousa, técnico, ou melhor, ex-técnico do Central Sport Club. No Sul do país, Itamar Schulle deixou o comando do Criciúma. Pelo campeonato paranaense, nem Muller, com todo o prestígio de um tetra-campeão mundial, se segurou no cargo. Por um possível boicote a realização de uma partida amistosa contra o Club, acabou demitido do Grêmio Maringá, depois de apenas 4 meses no comando. O mais novo integrante dessa lista é também o principal deles até agora. Hélio dos Anjos, depois de 1 ano e meio no Goiás, ganhou 50, empatou 24 e perdeu 29 dos 103 jogos que comandou nessa que foi sua 4ª passagem pelo esmeraldino. Acabou não resistindo à sequência de 3 derrotas no estadual e se não foi o primeiro técnico a ser demitido no Brasil em 2010, foi o primeiro de um clube da Série A (seguido, algumas horas depois, de Estevam Soares, ex-Botafogo). Minha opinião: técnico MUITO competente, mas que desviou suas estratégias do campo para as salas de imprensa, aonde as coisas funcionam um pouco diferente. Falou demais e se perdeu nas ondas radiofônicas. Se esqueceu que sua maior responsabilidade era assumir, comandar e administrar o time, não a agremiação Goiás Esporte Clube. E foi aí que o céu ficou pequeno e Hélio achou que nasceu não para ser Anjo, mas para ser Deus! E como a imprensa goiana é o capeta, o fato se consumou em um verdadeiro e lamentável pecado...


A última declaração:
http://www.escritoriodabola.com.br/heliodosanjos/noticias/helio-nao-comanda-mais-o-goias/

A primeira e permanente impressão:
http://monaraesporte.blogspot.com/2008/06/o-apocalipse-trouxe-gravidade-que.html

sábado, 23 de janeiro de 2010

FALTA BRILHO


Em São Paulo quem começou com tudo foi a Portuguesa: 100% de aproveitamento, incluindo uma estreia que surpreendeu a muitos, principalmente aos sãopaulinos, que, mesmo mantendo a base e trazendo um pacotão de notáveis jogadores, é a atual decepção do campeonato. Uma derrota e um empate, no sufoco, diante do Mirassol que, só por curiosidade, estreou perdendo de 4 x 0 para o também questionável Ituano. O papelão maior vem sim sendo do tricolor, mas nenhum outro grande vem fazendo jus ao codinome. Palmeiras e Santos até que começaram de forma arrasadora, com goleada e direito a espetáculo. Mas bastou vir a segunda rodada para que surgisse o primeiro tropeço. Em plena Vila Belmiro, o alvinegro não passou de um empate com a Ponte Preta; enquanto o Palmeiras ficou no Barueri, tudo bem, com a devida ajuda da equivocada arbitragem. O Corinthians, sem seus principais nomes na estreia, ficou no empate com o Monte Azul, recém chegado à Série A1. Com Ronaldo e Roberto Carlos em campo, conseguiu a primeira vitória, mas que fique bem claro, por total mérito de quem ainda não é estrela, mas provou que pode brilhar (vide Jorge Henrique). O resto do Paulistão bem que poderia seguir o exemplo.

ACIMA DAS EXPECTATIVAS... E DOS NOMES


Dos 5 times que seguem com 100% de aproveitamento, 4 são bem conhecidos. Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco justificam o título de grandes, dividem as primeiras posições dos grupos A e B do Campeonato Carioca. Do Fluminense do ano passado restou o espírito guerreiro. A diferença é que a luta não ficou só pro fim. O time de Cuca, Fred e companhia começou o estadual de forma arrasadora e, por isso, e, claro, também pelo saldo de 6 gols em apenas 2 jogos, lidera o grupo A. Em segundo, vem o surpreendente, porém, na minha opinião, efêmero Boavista, seguido do campeão brasileiro Flamengo. Aliás, não é só da conquista nacional que o rubro-negro se gaba, a edição 2010 marca a busca pelo inédito tetra carioca. E se o time terminou bem 2009, a tendência é fique ainda melhor, já que não perdeu jogadores e ainda contratou gente que promete (Fernando, Vágner Love). Mas contratação é assunto para os grandes do grupo B. O líder Botafogo trouxe um verdadeiro time - 11 jogadores - entre eles o badalado El Loco e Herrera, este já vem fazendo (e bem!) sua parte. O Vasco, vice-líder, e recém-chegado da Série B, foi ainda mais longe: trouxe 12 caras novas. Algumas nem tanto, que o diga Dodô. Mas as notícias boas para os alvinegros cariocas param por aí: domingo, um enfrenta o outro e para um deles (ou mesmo para os dois, em caso de empate), os 100% de aproveitamento irão por água abaixo! É hora de saber que vai ficar pra trás!

domingo, 17 de janeiro de 2010

VAI COMEÇAR


A moeda pra cima indica não só o começo, mas também a dúvida. Cara ou coroa? Muito mais que isso! Apesar de todo o favoritismo girar em torno de 2 só times – Goiás e Atlético - o Goianão 2010 promete muito mais que isso e eu mesma lanço minhas expectativas à sorte!

Os gladiadores estão sem sua grande arena. Por outro lado, vão lutar aonde costumam brincar de jogar futebol! Vantagem pelo domínio sobre o território ou armadilha pelo excesso de confiança? A única certeza é que nenhum caldeirão é unânime. O primeiro a provar isso foi o Vila Nova, campeão de 2005 e dono de uma inédita vitória sobre o Goiás em plena Serrinha. Não, não estou dizendo que os donos da casa não serão favoritos. Mas é bom moderar as apostas lotéricas durante os clássicos.

Tecnicamente nem tanto, mas consigo sim ver um campeonato competitivo. Só o fato de estar enxuto já comprova uma concorrência mais seleta. Além disso, algumas justificativas. Sobre os 2 times de série A, não há como negar, são mesmo as grandes forças, as grandes atrações, o que há de melhor no campeonato. Até porque vão usar o Goianão pra dar início a uma guerra que se estenderá durante todo o ano, ou alguém duvida que o objetivo primeiro de cada um no Brasileiro será terminar na frente do outro? O Vila Nova no papel não agrada, mas toda novidade traz consigo certo fôlego. Além do elenco renovado, a diretoria é nova e o projeto é novo. Cabe aos colorados não se entregar, não perder para a pressão que já dura 5 anos no estadual e, no Brasileiro, começou a partir do dia 21 de novembro de 2009, com a ascensão do Atlético. Que sirva pra ajudar, não para atrapalhar. O Itumbiara além de novidades tem um bom time no papel e muito dinheiro em caixa. E em 2008 provou que essa mesma fórmula pode dar certo. Por falar em dinheiro, essa é a esperança do Crac, de Adib Elias, e do Santa Helena, terra do atual governador. A Anapolina, no ano passado, sem um pingo de recurso, vendendo boné para pagar a folha, ainda conseguiu seu objetivo: se manter na elite. Diferentemente do rival. Aliás, a queda do Anápolis para a Segundona serviu para acordar a prefeitura que, dessa vez, disponibilizará um mínimo de recurso que, certamente, ajudará a Xata a continuar, no mínimo, sendo chata. O Trindade a cada ano só cresce de rendimento. Em 2005, foi campeão da Terceira Divisão. Em 2006, subiu para a primeira. Em 2007, se segurou. Em 2008, terminou em 8º. E no último ano, em 6º, na frente, por exemplo, de um grande nome: Vila Nova. É claro que o passado não vai garantir uma boa campanha em 2010, mas representa um recado, que vem sendo muito bem dado: não fazer feio no estadual. Segurar o lado fraco da corda, muito provavelmente, ficará a cargo de Canedense e Morrinhos. Ao primeiro porque falta o essencial: vontade de permanecer entre os grandes. Se não fosse verdade, não estaria ameaçando não participar da competição desde quando subiu! O segundo pela falta de experiência, tanto na competição, quanto dos próprios jogadores. A esperança é que reste, pelo menos, uma revelação.

Pelo o que se pode ver, aposto na cara e na coroa. É, eu compro a ideia de que nosso estadual é bom, e tem tudo para ser um dos melhores do país. Se em campo, nada disso proceder, fica pelo menos a consciência de que há dentro de mim um certo bairrismo e que há na imprensa goiana quem acredita em Goiás.