Duas rodadas, dois líderes e duas realidades. É... Internacional e Vitória figuram atualmente a parte mais alta da tabela do Brasileirão, mas as chances de se manterem no topo divergem.
Os baianos, por exemplo, conseguiram resultados excelentes neste início de competição: logo na estreia venceram o Atlético-PR, fora de casa, por 2 x 0, e na última levaram o clássico nordestino diante do Sport, o melhor da região na atualidade.
Em ambas as partidas, o time demonstrou garra, velocidade, boa triangulação e força de conjunto, legado importantíssimo deixado por Vágner Mancini.
Porém, a alta média de idade, a insegurança da defesa, a falta de um elenco competitivo e a humilhante eliminação da Copa do Brasil colocam o Vitória como mero cavalo paraguaio da Série A.
Já o Internacional vem para levantar a taça. No ano de seu centenário vai querer colher os frutos de um investimento que já dura pelo menos 2 anos.
Manteve praticamente a mesma base, segurando jogadores essenciais como Nilmar, D’Alessandro e Tison, o que comprova a competitividade de um elenco em que até reservas dão show - que o diga o Palmeiras na última rodada!
A diretoria já faz contas para o título. Segundo o vice-presidente, Fernando Carvalho, basta vencer os times menores nos dois turnos e levar pelo menos 3 pontos dos grandes.
Capacidade para isso, não falta. Não é a toa que o colorado tem atualmente o melhor ataque do Brasil (média de 3 gols por jogo), uma das melhores defesas, o título invicto do campeonato estadual e ainda uma merecidíssima vaga nas semifinais da Copa do Brasil.
Se não se perder na janela de transferências em julho, pode até pintar uma Tríplice Coroa. É pagar pra ver!
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