sexta-feira, 11 de junho de 2010

A COPA DOS CONTRASTES



Nem precisou de bola rolando para sentir o clima de Copa. Festa, emoção e bandeiras do mundo inteiro balançando ao som de uma diversidade, talvez nem tanto democrática, mas, no mínimo, bastante envolvente!

Se faltaram as vuvuzelas, proibidas sob muito protesto pela FIFA, o trompete do lendário Hugh Masekela se encarregou de remeter ao instrumento símbolo da Copa.

Atrações internacionais como o Black Eyed Peas levantaram o mundo que parecia todo reunido ali, em um só lugar, no Orlando Stadium.

Jacob Zuma, presidente sul-africano, agradeceu à Fifa a oportunidade de sediar o evento que ao que tudo deu a entender será muito mais que futebol. Um gol não, uma meta: essa é a campanha pela educação, muito carente em várias partes do planeta e, claro, também na África.

África de Nelson Mandela que, sim, esteve na festa. Não de corpo presente, como o esperado, mas em homenagem que emocionou até quem nunca sentiu na pele o que as cores do continente fizeram com a história do mundo.

Shakira veio pra fechar a abertura. Will I Am, símbolo do sucesso norte-americano, subiu ao palco com a bandeira brasileira. Contradições que só a África explica e que o mundo inteiro não só aceita, como aplaude.

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