quinta-feira, 5 de novembro de 2009

BATALHA REEDITADA





O São Paulo viveu ontem, nas suas devidas proporções, o que o Grêmio viveu em 2005, na chamada Batalha dos Aflitos. Ok... ontem não valia acesso, não teve polícia militar em campo, nem sequer 25 minutos de paralisação, ou mesmo, pênalti defendido e gol salvador no finalzinho. Mas que foi uma verdadeira guerra, foi! Primeiro pelos objetivos: o Grêmio queria manter vivos o sonho da Libertadores e a invencibilidade no Estádio Olímpico em 2010. Para o São Paulo, valia a liderança e, consequentemente, a aproximação do inédito tetra-campeonato. O jogo foi esquentando à medida que o cronometro avançava. Aos 24 minutos, Rafael Marques abriu o placar arrancando vibrações de um estádio lotado e, também, de vários concorrentes são-paulinos. Menos de 10 minutos depois, Dagoberto apareceu pra mostrar porque o São Paulo é tri. As chances de se aproximar do tetra foram grandes, sobretudo no primeiro tempo. O intervalo serviu para acordar o Grêmio e despertar o espírito de guerra do São Paulo, que acabou indo com muita sede ao pote. Que o digam Borges, Dagoberto e Jean, todos expulsos sob justa causa! A partir daí, a vitória passou a ser obrigação do Grêmio, que criou chances, reclamou (com razão!) de pênalti não marcado e (sem razão!) de gol não confirmado, mas acabou brecado por 7 jogadores de linha e um goleiro que, ontem, valeu por 11! Um mísero pontinho pra cada lado foi o saldo da guerra. Péssimo para os gaúchos, fora da briga por Libertadores; e relativamente bom para os paulistas, afinal, a tabela nunca registra as circunstâncias do jogo, somente os pontos conquistados ou perdidos. Domingo, Palmeiras e Atlético Mineiro que o digam!

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