quarta-feira, 29 de abril de 2009

SUÍNOS COM A CORDA NO PESCOÇO


Para o Palmeiras, que hoje enfrenta fora de casa o Colo-Colo, somente a vitória está em jogo. Sim, empate não serve, derrota muito menos.
Terceiro colocado com o mesmo número de pontos que os chilenos: 7; mesmo número de vitórias: 2; de empates: 1; e também de derrotas: 2; o fator desempate resume-se ao saldo, que por 2 gols de diferença, favorece o Colo-Colo.
No Brasil, os chilenos não se intimidaram com a torcida, time e estádio alviverdes. Resultado: levaram os três pontos. Em Santiago, o Sport provou ao Palmeiras que não é nada impossível superar os chilenos.
Ciente disso, o técnico Vanderley Luxemburgo, já traçou estratégias. Partir pra cima, esperar pelo adversário, se armar para o contra-ataque, não interessa como: ou o Palmeiras vence ou Vanderley Luxemburgo e toda a temporada 2009 do verde vão por corda abaixo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

FINANÇAS DAS FINAIS


Futebol também é negócio. E dos bons em reta final de campeonato! Duvida? Vamos às contas!
O Atlético, ao ir para a final e garantir, consequentemente, vaga na Copa do Brasil 2009, pagou 70 mil de premiação aos seus jogadores, que se conquistarem o Campeonato Goiano, receberão nada mais nada menos que 300 mil reais!
O Goiás vai ainda mais longe: somando as premiações por número de vitórias, classificação à 4ª final consecutiva e um possível 22º título, consagrará seus jogadores com cerca de 350 mil reais.
Ingressos também engordam a conta. Fora os 4 mil disponibilizados para a promoção Nota Show de Bola, 36 mil ingressos foram colocados à venda: 15 reais arquibancada, 30 reais cadeira. Supondo a venda de todos eles, destinando 50% às meias-entradas e calculando as médias dos valores (18 mil x 22,50 (média das inteiras) = 405 mil / 18 mil x 11,25 (média das meias) = 202.500), chegamos a um total de 607.500,00 reais.
Bom para os clubes, para a Federação Goiana de Futebol e também para os torcedores que vão concorrer a mais uma moto e a mais um carro zero km, fora o prêmio surpresa da finalíssima.
Sai caro, mas como compensa esse tal futebol!

FINAL SEM ZEBRA


Goiás e Atlético farão nos dois próximos domingos as finais mais equilibradas do Goianão desde a virada do século. Os números, a história e até a meteorologia confirmam esse status.
No retrospecto geral, é inegável a superioridade do Goiás, dono de 21 títulos contra apenas 10 do Atlético. Nas 9 finais entre os dois times, os esmeraldinos também levam larga vantagem: 6 triunfos contra 3 do rubro-negro.
Na última década, contudo, as forças começaram a se equiparar. Em 2006, depois de 10 anos, eles voltaram a protagonizar uma decisão. O Goiás entrou e saiu como favorito. Depois de um empate sem gols na primeira partida, Nonato, na finalíssima, acabou decidindo dando mais um título pro alviverde. Em 2007 veio o troco. 2 x 2 na primeira partida e Anaílson, sim, o pequeno Anaílson, fazendo a diferença na segunda. Atlético campeão depois de 19 anos.
Este ano, o tira-teima. E que tira-teima! Goiás e Atlético foram os times de maior pontuação neste campeonato; os primeiros a se classificar, com quase o dobro de pontos dos adversários nas semifinais; o Goiás com a melhor defesa, somente 9 gols sofridos; o Atlético com o melhor ataque, 50 gols-pró; o artilheiro do campeonato veste a 11 do verde: Felipe, 14 gols; em contrapartida, o time que mais goleou foi o Atlético, 7x. Incluindo a maior goleada do campeonato: 7 x 2 sobre a Anapolina e incríveis 7 gols nas duas partidas das semi diante do Itumbiara. O Goiás se deu ao luxo de não sofrer nenhuma derrota expressiva, ao contrário do rubro-negro que, em casa, chegou a perder por 3 x 0 do Santa Helena. Como visitante, o time não viu nem sinal de derrota, aliás foi a equipe que mais venceu fora: 9x. Mas aqui em Goiânia, o reinado continua verde. Desde o Brasileiro 2008, há exatos 6 meses, o Goiás não perde na capital. Há 1 mês mediu forças com o próprio Atlético no Serra Dourada e se deu melhor: 2 x 0. Tudo bem que o fator clima fez a diferença. E para os supersticiosos, atenção: a meteorologia vai entrar em campo novamente. É que para o primeiro jogo, a previsão é de sol, alternado com pancadas de chuva. Ai ai ai... Mas para o alívio dos rubro-negros, a finalíssima será regada a muito sol e nada, nada de nuvens no céu, o que promete uma final ainda mais quente.

terça-feira, 14 de abril de 2009

RAPSÓDIA CARIOCA


Os 4 grandes protagonizaram a semifinal da Taça Rio. Um se agigantou, outro cresceu, outro estagnou e o último está cada vez mais deixando o status de grande. Dessa vez, até injustamente, poderíamos dizer. Não pela eliminação, mas pela expressividade do placar. Depois de ser despachado da Taça Guanabara pelos tribunais, uma goleada chutou o Vasco, até então i-n-v-i-c-t-o, da Taça Rio: 4 x 0 pro imperdoável Botafogo, o gigante, campeão da Guanabara e com três, TRêS oportunidades de incendiar o Estado inteiro com mais um título. Isso porque se ganhar a Taça Rio, já se consagra campeão carioca. Se não levar, ainda tem 2 jogos para decidir a final das finais com o Flamengo, único com o poder de desbotar a estrela solitária. Aliás neste domingo um gol SOLITÁRIO de Juan acabou colocando o Flamengo nessa condição. Tudo bem, Fernando Henrique super colaborou e é por isso que o Flu continua estagnado desde a Libertadores 2008. Mas nada, nada que tire o mérito do rubro-negro que, em decisões, sendo favorito ou não, sempre cresce.

RAPSÓDIA PAULISTA


Os números falaram baixo, certamente em respeito aos donos da casa. É... na casa dos outros não se grita. E assim fizeram Palmeiras e São Paulo no último final de semana. Ambos terminaram a fase classificatória nas primeiras colocações. Ambos entraram nas semifinais como favoritos e, para muitos, assim continuam. O retrospecto como visitantes só aumentava as expectativas. Em 90 duelos na Vila Belmiro, foram, até então, 16 empates, 35 vitórias do Santos e 39 do Palmeiras. No Pacaembu, o São Paulo também entrava em campo com vantagem. Em 122 jogos, 33 empates e 46 vitórias do Tricolor contra 43 dos donos da casa. Nada disso, contudo, falou mais alto que as torcidas e o futebol de Santos e Corinthians que, pelo menos por 90 minutos, desbancaram números, críticos e qualquer outro adversário pela frente. Nenhum dos placares foi expressivo: 2 x 1 na Vila; 2 x 1 no Pacaembu. Sim, Santos e Corinthians venceram Palmeiras e São Paulo pela diferença mínima: um gol. Mas entram no segundo tempo dessas semifinais com a vantagem revertida. Resta saber se tendo os números como aliados, eles farão tão bonito quanto na condição de azarões.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

MUDANÇA JÁ!


Para a maioria, a história na edição 2009 do Campeonato Goiano já chegou ao seu ponto final. A etapa decisiva segue somente para 4 times, mas os números desta primeira fase marcam a trajetória de todos. Em 102 jogos, até aqui realizados, foram marcados 304 gols, sendo 176 pelos times da casa e 128 pelos visitantes. Média de gols: 2,98. Público até o momento: 524.592 pagantes, 16% a mais que o campeonato inteiro de 2008. A renda, consequentemente, também aumentou: 4 milhões, 479 mil, 831 reais e 50 centavos. As estatísticas seguem crescendo, mas, a fórmula de 2009 não resistirá à 2010. Talvez por algumas injustiças observadas este ano. Além do número excessivo de rebaixados,1/3 de todos os competidores, caíram os quatro piores, independente do grupo a que pertenciam. Diferente dos 4 semi-finalistas que se classificaram ao garantir as primeiras colocações de seus respectivos grupos. Na classificação geral, por exemplo, o Santa Helena, por uma vitória, ficou na frente do Crac, mas quem seguiu no campeonato foi o time de Catalão. O Atlético ficou 12 pontos a frente do Itumbiara, mas como o tricolor terminou em primeiro do grupo A, terá a vantagem dos dois empates e de fazer o último jogo em casa, nessas semifinais. Ano que vem, a promessa é de rebaixar só dois times, receber outros dois da série B do Goianão e, quem sabe, alterar a fórmula de classificação que, pelo visto, não alcançou o ápice da justiça, se é que ela existe no futebol.