
Delicada ela já é. Se por um lado, o time fica a “apenas” quatro pontos do G4, por outro, está a somente seis do Fortaleza, o primeiro daqueles que integram atualmente a zona de rebaixamento.
Reforços são sim necessários, mas o primeiro passo pode começar a ser dado com aquilo que já se tem em mãos. Que Givanildo é um excelente e vitorioso técnico, todos sabem. Mas que já está passando da hora dele adaptar um outro esquema ao time, também não há duvidas.
Não digo nem o 3-5-2, já testado e reprovado pelo comandante colorado. Aliás, minha contra-indicação não se deve ao fato de não ter dado certo, que isso fique bem claro. Além de ter sido utilizado por meros 35 minutos no campeonato, seu aproveitamento deixou a desejar mais por falta de treinamento e adaptação imediata dos jogadores, do que por falha do próprio esquema.
Para mim, o ideal seria mesmo o 4-5-1, com três volantes (no caso Heleno, Guilherme e Leandro - ou Alisson), um meia (Alex Oliveira tem a preferência), Reinaldo de meia-atacante e, na frente, Túlio de centroavante.
Wando ficaria de primeira opção no banco como arma para incendiar, por exemplo, um segundo tempo, virar um placar, ou mesmo segurar a bola no ataque.
Dessa forma, os laterais ficariam mais livres, o que hoje, pelas características de cada um, já se mostra essencial na equipe colorara, pois em Fernandinho as características de marcação são nulas, e Osmar, pela sua qualidade, merece mais liberdade lá na frente.
Com necessidade, mas sem perspectivas de contratações, pelo menos por enquanto, essa seria a solução mais viável para o Vila Nova que, se realmente almeja a Série A, deve encarar as próximas seis rodadas como decisão. Afinal, terminar o primeiro turno entre os quatro melhores já daria o gostinho de um sabor jamais provado pelo Tigre: o lá de cima!